Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei pra onde ir
Eu não sei porque moro ali
Eu não sei por que estou
Eu não sei pra onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei pra onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo
Só sei que o mundo vai de lá pra cá
Andando por ali, por acolá
Querendo ver um sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem
(não vem)
(Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei pra onde ir
Eu não sei porque moro ali
Eu não sei por que estou
Eu não sei pra onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei pra onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo
Só sei que o mundo vai de lá pra cá
Andando por ali, por acolá
Querendo ver um sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem
(não vem)
"E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre;(…)" (Fernando Pessoa, in "Livro do Desassossego")
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