25 de abr. de 2012

Não se vá


Espero que você não se vá
Se eu não tiver nada mais para te contar
Não sei dizer, quem dirá?
Talvez numa segunda fria
Ou num domingo de sol pela manhã
É triste sim, eu sei
Duas pessoas em silêncio
Sempre dão tanto o que falar
Então me espere na terça
Ou depois de amanhã
Quem sabe?
Na quinta ou sexta, no mais tardar
Eu direi
Não se vá

(Thiago Pethit)


Don't speak


You and me
We used to be together
Everyday together always
I really feel
That I'm losing my best friend
I can't believe this could be the end
It looks as though you're letting go
And if it's real
Well I don't want to know

Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me 'cause it hurts

Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me 'cause it hurts

Our memories
Well, they can be inviting
But some are altogether
Mighty frightening
As we die, both you and I
With my head in my hands
I sit and cry

Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me 'cause it hurts
No, no, no

Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me 'cause it hurts

It's all ending
We gotta stop pretending who we are
You and me, I can see us dying
Are we?

Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me 'cause it hurts
No, no, no

Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me 'cause it hurts
Don't tell me 'cause it hurts
I know what you're saying
So please stop explaining

Don't speak, don't speak, don't speak
Oh I know what you're thinking
And I don't need your reasons
I know you're good
I know you're good
I know you're real good, oh

Don't, don't, uh-huh
Hush, hush darling
Hush, hush darling
Hush, hush
Don't tell me tell me 'cause it hurts

Hush, hush darling
Hush, hush darling
Hush, hush
Don't tell me tell me 'cause it hurts

(No doubt)






24 de abr. de 2012

As sílabas


Cantiga diga lá
A dica de cantar
O dom que o canto tem
Que tem que ter se quer encantar
Só que as sílabas se embalam
Como sons que se rebelam
Que se embolam numa fila
E se acumulam numa bola
Tem sílabas contínuas:
Ia indo ao Piauí
Tem sílabas que pulam:
Vox populi
Tem sílaba que escapa
Que despenca
Rola a escada
E no caminho
Só se ouve
Aquele boi-bumbá
Tem sílaba de ar
Que sopra sai o sopro
E o som não sai
Tem sílaba com esse
Não sobe não desce
Tem sílaba legal
Consoante com vogal
Tem sílaba que leve oscila
E cai como uma luva na canção

(Luiz Tatit)



DE FAVOR

Fui viver de favor
Nesse seu coração
Me alojei num lugar
Que é talvez um porão
Não tem luz não tem cor
Mas tem ar do pulmão

Fui viver em você
Nesse lar da paixão
Mesmo assim no fundão
Quando o amor não vem não
Posso bem cultivar
Minha doce ilusão

Se você tem palpitação
Eu quase entro em convulsão
Mas percebendo como são
Os seus ruídos
Que chegam sem parar
Aos meus ouvidos
Eu tento imaginar
Que é um cupido
Que vem no sangue bom
E que uma flecha foi lançada
Bem na minha direção

Embora de favor
Morar num coração
É íntimo demais
E o ritmo que faz
De cada batimento
Promessa do momento
É ótimo sentir
Poético ouvir
O som que vem do fundo
Do músculo que é um dos
Últimos locais
De sonho dos casais
Embora no porão
Morar num coração
Refaz

(Luiz Tatit)





13 de abr. de 2012

Pode sorrir

Pode sorrir pra quem você quiser
Pode até dizer que não me quer
Não precisa me humilhar
Nos olhos da mulher eu sei
Quando ela quer abandonar o lar
O tempo me ensinou assim
Me respeite até chegar meu fim
Se você me der adeus não pense mais em mim
Que ficarei com Deus...

Que eu ficarei com Deus...

(Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito)








DOCUMENTÀRIO - NELSON CAVAQUINHO

Dani Black




















Jovem músico paulista, nasceu em 1987.

Dani Black tem as qualidades que diferenciam os grandes artistas: uma voz marcante, personalidade e carisma no palco, toca com a intimidade do instrumentista que domina bem as possibilidades de sua guitarra e violão.

No 1º instante aqueles que não o conhecem, acabam descobrindo, um compositor que inova, que busca uma poética diferente e instigante e que desenvolveu seu jeito de tocar e ritmar com luz própria. Ele usufrui como poucos de uma perspectiva musical que oscila do sofisticado ao popular. E para os que já o ouviram, tudo soa com a emoção da 1ª vez, mas acompanhado da gostosura de poder cantar junto e balançar o corpo.

Como compositor já foi gravado por diversas cantoras da nova geração, Seu mais recente convite partiu de Maria Gadú, que além de gravar suas inéditas “Aurora” e “Só Sorriso”, convidou-o para participar de seu 1º DVD interpretando essas canções em belíssimos duetos. Agora no novo álbum de Maria Gadú, Dani contribui com mais duas composições: “Axé Acappella” e “Linha Tênue”.

Está lançando o seu primeiro disco pela Som Livre. Um CD forte como é a música de Dani Black e que tem tudo para confirmar o que a mídia especializada e vários artistas (Chico César, Djavan, Lenine, Zélia Duncan, Ney Matogrosso, Maria Gadú e Moska) estão dizendo: Dani Black veio para ficar.

Um CD feito com muita competência e cumplicidade. A produção e arranjos do disco são assinadas pelo grande Marcelo Mariano, por Luis Paulo Serafim e pelo maestro Paulo Calasans. O material gráfico foi feito pelo artista plástico Flávio Rossi e a foto da capa é do renomado fotógrafo Tripolli.

Para Dani Black, não foi difícil perceber que a música era parte fundamental de sua vida. Afinal, é filho de Tetê Espíndola e Arnaldo Black.
“O CD foi feito de forma orgânica, todos que participaram já conheciam as faixas. Além disso, é um disco baseado na minha voz e no meu violão e os músicos abraçam as canções”, explica.
O repertório traz 12 composições de Dani e uma versão para “Comer na Mão”, de Chico César.
“As letras falam sobre amor, relações humanas. São otimistas.” – Dani Black.

http://www.daniblack.com.br

11 de abr. de 2012

5 a Seco
























"A banda 5 a Seco é o destaque do Estúdio Showlivre (www.showlivre.com) transmitido ao vivo no dia 19 de julho de 2011.

Menos de dois anos depois de seu despretensioso surgimento, e de arrebatar um expressivo número de fãs e fazer dezenas de shows com bilheterias esgotadas, os integrantes do 5 a Seco gravam seu primeiro DVD, dando um dos mais importante passos de suas carreiras.

Vinicius Calderoni (25), Tó Brandileone (24), Leo Bianchini (27), Pedro Altério (22) e Pedro Viáfora (21), descontraídos e irreverentes os integrantes, essencialmente cantores e violonistas, se desdobram no palco e tocam, além de seu instrumento de origem, baixo, guitarra, bateria, percussões. O resultado é uma rica gama de timbres e texturas musicais com arranjos sempre amarrado por um roteiro de inspiração teatral.

Donos de carreiras individuais anteriores ao projeto e pertencentes à uma geração capaz de transitar entre gêneros musicais diversos sem preconceitos. Do samba de raiz ao indie rock, do hip hop à música folclórica, passando pelo jazz contemporâneo e os ritmos caribenhos, o 5 a Seco demonstra em suas canções o resultado dessa antropofagia sonora.

O lançamento do CD/DVD ocorre no final deste ano. Já para 2012, planejam uma turnê pelas principais cidades do País."

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QUE BELEZA!!!! \o/

6 de abr. de 2012



Os que só tragam com filtro. Os que conduzem a dança. Os de papo requentado. Os que espalham o conflito. Os grosseiros de foulard. Os que fazem as cutículas. Os que têm presas no olhar. Os prósperos despreparados. Os que vão lamber o limbo. Os belos atormentados. Os previsíveis sem sal. Os ternos de abraço manso. Os que usam o saber como arma de poder. Os que citam sem parar. Os que gostam de mulheres. Os que gostam das mulheres. Os mitos desamparados. Vampiros por trás de lentes. Os que só querem mamar. Os que portam falos bélicos. Os marinheiros sem mar. Os que nos devolvem o riso. Sensíveis sem onde morar. Os que decifram. Os que devoram.
Casados infantilizados. Os que consertam cadeiras. Os indeléveis carnais. Os de coração falido. Raros sexys calados. Os gananciosos
banais. Marxistas que espancam mulheres. Os que se desmancham no ar.

Ledusha B. A. Spinardi,  In "Exercícios de Levitação",    7Letras, Rio de Janeiro, 2002.
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