28 de dez. de 2012

Não quero você assim - Paulinho da Viola





Não Quero Você Assim

Paulinho da Viola

Olhar vazio
Nenhum sinal de emoção
Não quero você assim
Eu sei que não existe mais
Aquilo que você guardava
A mesma palavra
Querendo explicar em mim
A eternidade em mim
Não quero você assim
Não importa mais
O que foi perdido
Importa apenas o teu sorriso
E nada mais
Não há lembranças pra se guardar
Existe a vida
E os poetas como sempre
No vício das esquinas
Não importa mais
O que foi perdido
Importa apenas o teu sorriso
E nada mais
Bom é sentir esse amor
Em muitos corações
Bom é saber que a solidão
É o início de tudo

30 de out. de 2012

Mônica Salmaso | Saci

Saci
Mônica Salmaso

Composição: Guinga e Paulo César Pinheiro

Quem vem vindo ali
É um preto retinto e anda nu
Boné combrindo o pixaim
E pitando um cachimbo de bambu
Vem me acudir
Acho que ouvi seu assovio
Fiquei até com cabelo em pé
Me deu arrepio, frio
Quem vem vindo ali
Tá capengando numa perna só
Só pode ser coisa ruim
Como bem dizia minha vó
Diz que ele vem
Montado num roda-moinho
Já sei quem é, já vi seu boné
Surgir no caminho
Quando ele vê que eu´me benzi
E que eu me arredo, cruz credo
Solta uma gargalhada
Some na estrada
É o Saci

LENY ANDRADE - Pelo Cansaço (Fátima Guedes)

27 de out. de 2012

1 de out. de 2012

22 de set. de 2012

Tulipa Ruiz | Like This




Like This (Tulipa Ruiz e Ilhan Ersahin)

Tulipa Ruiz | Show Tudo Tanto
19/09/2012
Opinião
Porto Alegre - RS



Posso inventar mais um motivo pra disfarçar
Pressa de chegar, medo de te encontrar
Deve ser porque procuro mais do que você
Sei que você não parece muito preocupado por sinal
Claro que às vezes acontece
Mas você tem me saído “muy” banal
Melhorou o jeito que a gente conversa
Que a gente discute, coisa e tal
Mas posso ter ainda algum motivo para querer cair no vendaval
Eu sou assim, assim, assim
Você assim, assim, assim
Deve ser porque procuro mais do que você
Sei que eu escancaro, tô muito preocupada por sinal
Nunca, nunca, nunca, nunca
Fuja, finja, fale que eu não disse
Baby, baby, baby, baby
Vamos ser sinceros, come on baby
Eu sou assim, assim, assim
Você assim, assim, assim
E no fim a gente termina ficando mais ou menos meio igual
Tá pra ser um começo a gente discutir esse final...

20 de set. de 2012

5 de set. de 2012

9 de jul. de 2012

Se tudo pode acontecer - Jussara Silveira




Caim e Abel

Abel e Caim encontraram-se depois da morte de Abel. Caminhavam pelo deserto e reconheceram-se de longe, porque eram ambos muito altos. Os irmãos sentaram-se ambos na terra, fizeram uma fogueira e comeram. Guardavam silêncio, à maneira das pessoas cansadas quando declina o dia. No céu aparecia uma ou outra estrela que ainda não recebera o nome. À luz das chamas, Caim reparou na marca da pedra na testa de Abel e deixou cair o pão que ia levar à boca e pediu que lhe fosse perdoado o seu crime.

Abel respondeu:

- Tu mataste-me ou fui eu que te matei? Já não me lembro; aqui estamos juntos como dantes.

- Agora sei que na verdade me perdoaste - disse Caim -, porque esquecer é perdoar. Eu tratarei também de esquecer.

Abel disse devagar:

-É verdade. Enquanto dura o remorso dura também a culpa.


Jorge Luis Borges.
Elogio das Sombras. In: Obras Completas II 1952-1972

22 de mai. de 2012

jussara silveira - ifá




IFÁ
cézar mendes - josé carlos capinam

ifá, a fé me faz feliz
se o amor é jogo,
então me diz
se ela me quer
ou se jamais me quis

quero saber,
sou aprendiz,
se vai doer
ifá, me diz
sofrer quem quer
me faz feliz

andei com fé
subi a pé
fui ao bomfim
promessas fiz
figa e guiné
ninguém me diz

o amor não quer
saber de mim
então por que
sofrer assim?
ifá, me diz
o que será de mim

(Jussara Silveira, "Ame ou se mande", 2011)

17 de mai. de 2012

14 de mai. de 2012

7 de mai. de 2012

Gal Costa - Eu Acredito



Se você quer que eu fique eu fico
Eu faço só pra te agradar
Amor eu
Sempre acredito no que você quer
Tentando não ficar aflito
E as horas passam a mais de cem
Amor eu
Sempre acredito
No que você quer meu bem
E as horas passam tão depressa
Eu vejo tudo ruir
O que é que eu fiz
No tempo que eu não estive aqui
Será que fui feliz
É sem você não há saída
Tudo é só repetição
Amor eu
Sempre acredito no seu e no meu coração


Marina Lima

5 de mai. de 2012

I Didn't Know What Time It Was

Once I was young
Yesterday perhaps
Danced with Jim and Paul
And kisses some other chaps
Once I was young
But never was naive
I thought I had a trick or two
Up my imaginary sleeve and now I know
I was naive
I didn't know what time it was
Then I met you
Oh! what a lovely time it was
How sublime it was too
I didn't know what day it was
You held my hand
Warm like the month of may it was
And I'll say it was grand
Grand to be alive, to be young to be mad
To be yours alone
Grand to see your face
Feel your touch
Hear your voice
Say I'm all your own
I didn't know
What year it was
Life was no prize
I wanted love and here it was
Shining out of your eyes
I'm wise
And I know what time is now.


Rodgers (music) and Hart (lyrics)



BILLIE




GAL

3 de mai. de 2012

Carey Mulligan singing New York, New York in Shame [FULL SCENE]



"The scene where Brandon hears his sister sing in the restaurant was shot in real time. James Badge Dale and Michael Fassbender had never heard Carey Mulligan sing before so their reactions were real. The scene was shot at 3 in the morning with cameras focused on all 3 performers at the same time"


Start spreading the news
I'm leaving today
I want to be a part of it
New York, New York

These vagabond shoes
Are longing to stray
Right through the very heart of it
New York, New York

I wanna wake up in a city
That doesn't sleep
And find I'm king of the hill
Top of the heap

These little town blues
Are melting a way
I'll make a brand-new start of it
In old New York

If I can make it there
I'll make it anywhere
It's up to you
New York, New York

New York, New York
I want to wake up
In a city that never sleeps
And find I'm a number one, top of the list
King of the hill, a number one

These little town blues
Are melting a way
I'm gonna make a brand-new start of it
In old New York

And... if I can make it there
I'm gonna make it anywhere
It's up to you
New York, New York

1 de mai. de 2012

Emilio Santiago - De um jeito diferente



Do jeito que sonhei
O céu, o mar talvez...
O meu olhar distante
Então eu me encontrei tão perto
Que sonhei o amor
Naquele instante

Senti meu coração cantando a emoção
Descompassadamente
Teu nome escrevi
Nas notas da canção
De um jeito diferente

Os versos que inventei
Te juro, eu não sei
Deixei não sei aonde
Na pressa de encontrar
O verde do olhar
Te navegar mais longe
Em forma de canção
Te dar meu coração
Do jeito que sonhei
O céu perto de mim
Tu és o meu amor
Te amo!

Ella Fitzgerald - These Foolish Things (Remind Me of You)

Sinatra and Ella Fitzgerald Can't We Be Friends

Última forma

É, como eu falei não ia durar
Eu bem que avisei, pois é, vai desmoronar
Hoje ou amanhã um vai se curvar
E graças a Deus, não vai ser eu quem vai mudar
Você perdeu

E sabendo com quem eu lidei não vou me prejudicar
Nem sofrer, nem chorar, nem vou voltar atrás
Estou no meu lugar, não há razão pra se ter paz
Com quem só quis rasgar o meu cartaz
E agora pra mim você não é nada mais

E qualquer um pode se enganar
Você foi comum, pois é, você foi vulgar
O que é que eu fui fazer quando dispus te acompanhar
Porém pra mim você morreu
Você foi castigo que Deus me deu

Não saberei jamais se você mereceu perdão
Porque eu não sou capaz de esquecer uma ingratidão
E você foi uma a mais
E qualquer um pode se enganar

Você foi comum, pois é, você foi vulgar
O que é que eu fui fazer quando dispus te acompanhar
Porém pra mim você morreu
Você foi castigo que Deus me deu

E como sempre se faz, aquele abraço, adeus
E até nunca mais

(Baden Powell e Paulo César Pinheiro)

atualizando o post de 07/09/2007




A divina Elizeth Cardoso



No vídeo, também "Feitiço da vila", de Noel Rosa; e "Folha Morta", de Ary Barroso.


atualizando o post de 29/07/10









25 de abr. de 2012

Não se vá


Espero que você não se vá
Se eu não tiver nada mais para te contar
Não sei dizer, quem dirá?
Talvez numa segunda fria
Ou num domingo de sol pela manhã
É triste sim, eu sei
Duas pessoas em silêncio
Sempre dão tanto o que falar
Então me espere na terça
Ou depois de amanhã
Quem sabe?
Na quinta ou sexta, no mais tardar
Eu direi
Não se vá

(Thiago Pethit)


Don't speak


You and me
We used to be together
Everyday together always
I really feel
That I'm losing my best friend
I can't believe this could be the end
It looks as though you're letting go
And if it's real
Well I don't want to know

Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me 'cause it hurts

Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me 'cause it hurts

Our memories
Well, they can be inviting
But some are altogether
Mighty frightening
As we die, both you and I
With my head in my hands
I sit and cry

Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me 'cause it hurts
No, no, no

Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me 'cause it hurts

It's all ending
We gotta stop pretending who we are
You and me, I can see us dying
Are we?

Don't speak
I know just what you're saying
So please stop explaining
Don't tell me 'cause it hurts
No, no, no

Don't speak
I know what you're thinking
I don't need your reasons
Don't tell me 'cause it hurts
Don't tell me 'cause it hurts
I know what you're saying
So please stop explaining

Don't speak, don't speak, don't speak
Oh I know what you're thinking
And I don't need your reasons
I know you're good
I know you're good
I know you're real good, oh

Don't, don't, uh-huh
Hush, hush darling
Hush, hush darling
Hush, hush
Don't tell me tell me 'cause it hurts

Hush, hush darling
Hush, hush darling
Hush, hush
Don't tell me tell me 'cause it hurts

(No doubt)






24 de abr. de 2012

As sílabas


Cantiga diga lá
A dica de cantar
O dom que o canto tem
Que tem que ter se quer encantar
Só que as sílabas se embalam
Como sons que se rebelam
Que se embolam numa fila
E se acumulam numa bola
Tem sílabas contínuas:
Ia indo ao Piauí
Tem sílabas que pulam:
Vox populi
Tem sílaba que escapa
Que despenca
Rola a escada
E no caminho
Só se ouve
Aquele boi-bumbá
Tem sílaba de ar
Que sopra sai o sopro
E o som não sai
Tem sílaba com esse
Não sobe não desce
Tem sílaba legal
Consoante com vogal
Tem sílaba que leve oscila
E cai como uma luva na canção

(Luiz Tatit)



DE FAVOR

Fui viver de favor
Nesse seu coração
Me alojei num lugar
Que é talvez um porão
Não tem luz não tem cor
Mas tem ar do pulmão

Fui viver em você
Nesse lar da paixão
Mesmo assim no fundão
Quando o amor não vem não
Posso bem cultivar
Minha doce ilusão

Se você tem palpitação
Eu quase entro em convulsão
Mas percebendo como são
Os seus ruídos
Que chegam sem parar
Aos meus ouvidos
Eu tento imaginar
Que é um cupido
Que vem no sangue bom
E que uma flecha foi lançada
Bem na minha direção

Embora de favor
Morar num coração
É íntimo demais
E o ritmo que faz
De cada batimento
Promessa do momento
É ótimo sentir
Poético ouvir
O som que vem do fundo
Do músculo que é um dos
Últimos locais
De sonho dos casais
Embora no porão
Morar num coração
Refaz

(Luiz Tatit)





13 de abr. de 2012

Pode sorrir

Pode sorrir pra quem você quiser
Pode até dizer que não me quer
Não precisa me humilhar
Nos olhos da mulher eu sei
Quando ela quer abandonar o lar
O tempo me ensinou assim
Me respeite até chegar meu fim
Se você me der adeus não pense mais em mim
Que ficarei com Deus...

Que eu ficarei com Deus...

(Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito)








DOCUMENTÀRIO - NELSON CAVAQUINHO

Dani Black




















Jovem músico paulista, nasceu em 1987.

Dani Black tem as qualidades que diferenciam os grandes artistas: uma voz marcante, personalidade e carisma no palco, toca com a intimidade do instrumentista que domina bem as possibilidades de sua guitarra e violão.

No 1º instante aqueles que não o conhecem, acabam descobrindo, um compositor que inova, que busca uma poética diferente e instigante e que desenvolveu seu jeito de tocar e ritmar com luz própria. Ele usufrui como poucos de uma perspectiva musical que oscila do sofisticado ao popular. E para os que já o ouviram, tudo soa com a emoção da 1ª vez, mas acompanhado da gostosura de poder cantar junto e balançar o corpo.

Como compositor já foi gravado por diversas cantoras da nova geração, Seu mais recente convite partiu de Maria Gadú, que além de gravar suas inéditas “Aurora” e “Só Sorriso”, convidou-o para participar de seu 1º DVD interpretando essas canções em belíssimos duetos. Agora no novo álbum de Maria Gadú, Dani contribui com mais duas composições: “Axé Acappella” e “Linha Tênue”.

Está lançando o seu primeiro disco pela Som Livre. Um CD forte como é a música de Dani Black e que tem tudo para confirmar o que a mídia especializada e vários artistas (Chico César, Djavan, Lenine, Zélia Duncan, Ney Matogrosso, Maria Gadú e Moska) estão dizendo: Dani Black veio para ficar.

Um CD feito com muita competência e cumplicidade. A produção e arranjos do disco são assinadas pelo grande Marcelo Mariano, por Luis Paulo Serafim e pelo maestro Paulo Calasans. O material gráfico foi feito pelo artista plástico Flávio Rossi e a foto da capa é do renomado fotógrafo Tripolli.

Para Dani Black, não foi difícil perceber que a música era parte fundamental de sua vida. Afinal, é filho de Tetê Espíndola e Arnaldo Black.
“O CD foi feito de forma orgânica, todos que participaram já conheciam as faixas. Além disso, é um disco baseado na minha voz e no meu violão e os músicos abraçam as canções”, explica.
O repertório traz 12 composições de Dani e uma versão para “Comer na Mão”, de Chico César.
“As letras falam sobre amor, relações humanas. São otimistas.” – Dani Black.

http://www.daniblack.com.br

11 de abr. de 2012

5 a Seco
























"A banda 5 a Seco é o destaque do Estúdio Showlivre (www.showlivre.com) transmitido ao vivo no dia 19 de julho de 2011.

Menos de dois anos depois de seu despretensioso surgimento, e de arrebatar um expressivo número de fãs e fazer dezenas de shows com bilheterias esgotadas, os integrantes do 5 a Seco gravam seu primeiro DVD, dando um dos mais importante passos de suas carreiras.

Vinicius Calderoni (25), Tó Brandileone (24), Leo Bianchini (27), Pedro Altério (22) e Pedro Viáfora (21), descontraídos e irreverentes os integrantes, essencialmente cantores e violonistas, se desdobram no palco e tocam, além de seu instrumento de origem, baixo, guitarra, bateria, percussões. O resultado é uma rica gama de timbres e texturas musicais com arranjos sempre amarrado por um roteiro de inspiração teatral.

Donos de carreiras individuais anteriores ao projeto e pertencentes à uma geração capaz de transitar entre gêneros musicais diversos sem preconceitos. Do samba de raiz ao indie rock, do hip hop à música folclórica, passando pelo jazz contemporâneo e os ritmos caribenhos, o 5 a Seco demonstra em suas canções o resultado dessa antropofagia sonora.

O lançamento do CD/DVD ocorre no final deste ano. Já para 2012, planejam uma turnê pelas principais cidades do País."

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QUE BELEZA!!!! \o/

6 de abr. de 2012



Os que só tragam com filtro. Os que conduzem a dança. Os de papo requentado. Os que espalham o conflito. Os grosseiros de foulard. Os que fazem as cutículas. Os que têm presas no olhar. Os prósperos despreparados. Os que vão lamber o limbo. Os belos atormentados. Os previsíveis sem sal. Os ternos de abraço manso. Os que usam o saber como arma de poder. Os que citam sem parar. Os que gostam de mulheres. Os que gostam das mulheres. Os mitos desamparados. Vampiros por trás de lentes. Os que só querem mamar. Os que portam falos bélicos. Os marinheiros sem mar. Os que nos devolvem o riso. Sensíveis sem onde morar. Os que decifram. Os que devoram.
Casados infantilizados. Os que consertam cadeiras. Os indeléveis carnais. Os de coração falido. Raros sexys calados. Os gananciosos
banais. Marxistas que espancam mulheres. Os que se desmancham no ar.

Ledusha B. A. Spinardi,  In "Exercícios de Levitação",    7Letras, Rio de Janeiro, 2002.

24 de mar. de 2012

GAL estréia RECANTO

Crítica show - FOLHA DE SAO PAULO

Gal Costa é intensa e atemporal em novo espetáculo, "Recanto"

Em cartaz no Rio, maior cantora do Brasil passeia por sucessos de sua carreira e músicas obscuras de Caetano
MARCUS PRETO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

O foco de luz que atravessa o escuro do palco mostra apenas o rosto de Gal Costa. Expõe os lábios carnudos tão característicos, o cabelo armado como a juba de um leão. Ela está sentada, altiva.

A banda ataca "Da Maior Importância", música de Caetano Veloso. A voz sai quente, sensual.

Em que ano estamos? Pela imagem e pelo som, não fica claro se em 1973, no agora ou no futuro. A maior cantora do Brasil voltou.

A mão que a trouxe de volta foi a de Caetano Veloso, compositor de todas as faixas do álbum "Recanto" (2011) e diretor do show.

São de Caetano 16 das 21 canções apresentadas por Gal. Algumas bem conhecidas do público, como "Baby", "Dom de Iludir", "Divino Maravilhoso" (parceria com Gil) e "Força Estranha".

Mas a maior parte delas é quase obscura. "Mãe", "Minha Voz, Minha Vida", "O Amor" e as novinhas "Recanto Escuro" e "Mansidão".

A ideia original era fazer um show só com canções que ele compôs para a voz dela. Mas mudaram de ideia no percurso, incluindo outros compositores: "Folhetim" (Chico Buarque), "Barato Total" (Gilberto Gil), "Deus É o Amor" (Jorge Ben Jor) e até "Um Dia de Domingo" (Michael Sullivan/Paulo Massadas), em que Gal imita o vozeirão de Tim Maia.

Com essa intensidade cênica, ela não existia desde "O Sorriso do Gato de Alice", espetáculo dirigido por Gerald Thomas em 1994.

A iluminação revela a banda aos poucos: Domenico Lancellotti (bateria e bases eletrônicas), Pedro Baby (guitarra) e Bruno Di Lullo (baixo). A sonoridade experimental das novas canções permeia o arranjo de algumas antigas. Embalada em arranjo eletrônico, a clássica "Vapor Barato" se torna irmã da recente "Neguinho".

Gal fez o improvável: tornou natural o degrau entre os arranjos eletrônicos e acústicos. O ouvinte aprende que violão e sintetizador são, na real, tudo a mesma coisa.


AVALIAÇÃO ótimo


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DIVINO, MARAVILHOSO





AUTOTUNE AUTOERÓTICO




BARATO TOTAL




SEGUNDA




NEGUINHO




UM DIA DE DOMINGO




DOM DE ILUDIR




MIAMI MACULELÊ




VAPOR BARATO (áudio)




FOLHETIM




MÃE




FORÇA ESTRANHA



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Estou todo descaracterizado aqui... Em lágrimas e feliz. Gal, meu amor, deste um "pááá" na cara do povo! Salve!


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MÃE



DA MAIOR IMPORTÂNCIA (abertura)






15 de mar. de 2012

Metá Metá

"O trio Metá Metá é o destaque do Estúdio Showlivre transmitido ao vivo no dia 20 de dezembro de 2011.

O compositor e violonista Kiko Dinucci, a cantora Juçara Marçal e o compositor e saxofonista Thiago França lançam o disco Metá Metá, com canções de Siba Veloso, Maurício Pereira, Lincoln Antonio, Douglas Germano, por exemplo, além de músicas de Kiko Dinucci e parcerias.

O trio formado por Dinucci, Juçara e França investe em arranjos econômicos que ressaltam elementos melódicos e signos da música de influência africana no mundo. O disco tem sido citado e elogiado em veículos internacionais como o jornal francês Vibrations Music e a revista inglesa Wire, na qual foi apontado como o álbum brasileiro de 2011."




















17 de fev. de 2012

Karina Buhr e Teresa Cristina - Plástico Bolha - Compacto Petrobras



hoje eu não tô afim
de corre-corre e confusão
eu quero passar a tarde
estourando plastico bolha

mas hoje eu não tô afim
de corre-corre e confusão
eu quero passar a tarde
estourando plástico bolha

mas você reagiu mal
por que você não esperava
mas eu te esperei
e a gente se desesperou

mas você reagiu mal
por que você não esperava
mas eu te esperei
e a gente se desesperou

(Karina Buhr)

1 de fev. de 2012

Monica Salmaso e Paulo Bellinati - Canto de Iemanja



Iemanjá, lemanjá
lemanjá é dona Janaína que vem
Iemanjá, Iemanjá
lemanjá é muita tristeza que vem

Vem do luar no céu
Vem do luar
No mar coberto de flor, meu bem
De Iemanjá
De lemanjá a cantar o amor
E a se mirar
Na lua triste no céu, meu bem
Triste no mar

Se você quiser amar
Se você quiser amor
Vem comigo a Salvador
Para ouvir lemanjá

A cantar, na maré que vai
E na maré que vem
Do fim, mais do fim, do mar
Bem mais além
Bem mais além
Do que o fim do mar
Bem mais além

(Baden Powell - Vinicius de Moraes)

12 de jan. de 2012

Gal Costa - Três da Madrugada




Três da madrugada
Quase nada
A cidade abandonada
E essa rua que não tem mais fim
Três da madrugada
Tudo e nada
A cidade abandonada
E essa rua não tem mais nada de mim
Nada
Noite, alta madrugada
Essa cidade que me guarda
Que me mata de saudade
É sempre assim
Triste madrugada
Tudo e nada
A mão fria, a mão gelada
Toca bem de leve em mim
Saiba
Meu pobre coração não vale nada
Pelas três da madrugada
Toda a palavra calada
Dessa rua da cidade
Que não tem mais fim

Carlos Pinto/ Torquato Neto

Exemplo | Lupicínio Rodrigues

Deixa o sereno da noite
Molhar teus cabelos que
eu quero enxugar amor
Vou buscar agua da fonte,
lavar os teus pés
Perfumar e beijar, amor
É assim que começam os romances
E assim começamos nós dois
Pouca gente repete essas frases
um ano depois
Dez anos estás ao meu lado
dez anos vivemos brigando
Mas quando eu chego cansado, teus
braços estão me esperando
Esse é o e exemplo que damos aos jovens recém namorados
Que é melhor brigar juntos
do que chorar separados







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