Do jeito que sonhei
O céu, o mar talvez...
O meu olhar distante
Então eu me encontrei tão perto
Que sonhei o amor
Naquele instante
Senti meu coração cantando a emoção
Descompassadamente
Teu nome escrevi
Nas notas da canção
De um jeito diferente
Os versos que inventei
Te juro, eu não sei
Deixei não sei aonde
Na pressa de encontrar
O verde do olhar
Te navegar mais longe
Em forma de canção
Te dar meu coração
Do jeito que sonhei
O céu perto de mim
Tu és o meu amor
Te amo!
"E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre;(…)" (Fernando Pessoa, in "Livro do Desassossego")
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