"a minha grande função no mundo é estar ao lado das pessoas quando elas precisam. e me tornar obsoleto quando elas superam."
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30 de jul. de 2009
28 de jul. de 2009
Por una cabeza
Por una cabeza
de un noble potrillo
que justo en la raya
afloja al llegar,
y que al regresar
parece decir:
No olvidéis, hermano,
vos sabés, no hay que jugar.
Por una cabeza,
metejón de un día
de aquella coqueta
y risueña mujer,
que al jurar sonriendo
el amor que está mintiendo,
quema en una hoguera
todo mi querer.
Por una cabeza,
todas las locuras.
Su boca que besa,
borra la tristeza,
calma la amargura.
Por una cabeza,
si ella me olvida
qué importa perderme
mil veces la vida,
para qué vivir.
Cuántos desengaños,
por una cabeza.
Yo jugué mil veces,
no vuelvo a insistir.
Pero si un mirar
me hiere al pasar,
sus labios de fuego
otra vez quiero besar.
Basta de carreras,
se acabó la timba.
¡Un final reñido
ya no vuelvo a ver!
Pero si algún pingo
llega a ser fija el domingo,
yo me juego entero.
¡Qué le voy a hacer..!
(Alfredo Le Pera)
de un noble potrillo
que justo en la raya
afloja al llegar,
y que al regresar
parece decir:
No olvidéis, hermano,
vos sabés, no hay que jugar.
Por una cabeza,
metejón de un día
de aquella coqueta
y risueña mujer,
que al jurar sonriendo
el amor que está mintiendo,
quema en una hoguera
todo mi querer.
Por una cabeza,
todas las locuras.
Su boca que besa,
borra la tristeza,
calma la amargura.
Por una cabeza,
si ella me olvida
qué importa perderme
mil veces la vida,
para qué vivir.
Cuántos desengaños,
por una cabeza.
Yo jugué mil veces,
no vuelvo a insistir.
Pero si un mirar
me hiere al pasar,
sus labios de fuego
otra vez quiero besar.
Basta de carreras,
se acabó la timba.
¡Un final reñido
ya no vuelvo a ver!
Pero si algún pingo
llega a ser fija el domingo,
yo me juego entero.
¡Qué le voy a hacer..!
(Alfredo Le Pera)
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Cecília
Quantos artistas
Entoam baladas
Para suas amadas
Com grandes orquestras
Como os invejo
Como os admiro
Eu, que te vejo
E nem quase respiro
Quantos poetas
Românticos, prosas
Exaltam suas musas
Com todas as letras
Eu te murmuro
Eu te suspiro
Eu, que soletro
Teu nome no escuro
Me escutas, Cecília?
Mas eu te chamava em silêncio
Na tua presença
Palavras são brutas
Pode ser que, entreabertos
Meus lábios de leve
Tremessem por ti
Mas nem as sutis melodias
Merecem, Cecília, teu nome
Espalhar por aí
Como tantos poetas
Tantos cantores
Tantas Cecílias
Com mil refletores
Eu, que não digo
Mas ardo de desejo
Te olho
Te guardo
Te sigo
Te vejo dormir
(Luiz Cláudio Ramos/Chico Buarque)
Entoam baladas
Para suas amadas
Com grandes orquestras
Como os invejo
Como os admiro
Eu, que te vejo
E nem quase respiro
Quantos poetas
Românticos, prosas
Exaltam suas musas
Com todas as letras
Eu te murmuro
Eu te suspiro
Eu, que soletro
Teu nome no escuro
Me escutas, Cecília?
Mas eu te chamava em silêncio
Na tua presença
Palavras são brutas
Pode ser que, entreabertos
Meus lábios de leve
Tremessem por ti
Mas nem as sutis melodias
Merecem, Cecília, teu nome
Espalhar por aí
Como tantos poetas
Tantos cantores
Tantas Cecílias
Com mil refletores
Eu, que não digo
Mas ardo de desejo
Te olho
Te guardo
Te sigo
Te vejo dormir
(Luiz Cláudio Ramos/Chico Buarque)
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Sem fantasia
Vem, meu menino vadio
Vem, sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia
Que da noite pro dia
Você não vai crescer
Vem, por favor não evites
Meu amor, meus convites
Minha dor, meus apelos
Vou te envolver nos cabelos
Vem perde-te em meus braços
Pelo amor de Deus
Vem que eu te quero fraco
Vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu
Ah, eu quero te dizer
Que o instante de te ver
Custou tanto penar
Não vou me arrepender
Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer
De tanto te esperar
Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus
E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus
(Chico Buarque)
Vem, sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia
Que da noite pro dia
Você não vai crescer
Vem, por favor não evites
Meu amor, meus convites
Minha dor, meus apelos
Vou te envolver nos cabelos
Vem perde-te em meus braços
Pelo amor de Deus
Vem que eu te quero fraco
Vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu
Ah, eu quero te dizer
Que o instante de te ver
Custou tanto penar
Não vou me arrepender
Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer
De tanto te esperar
Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus
E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus
(Chico Buarque)
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Onze Fitas e Menino
Por engano, vingança ou cortesia
Tava lá morto e posto, um desgarrado
Onze tiros fizeram a avaria
E o morto já tava conformado
Onze tiros e não sei porque tantos
Esses tempos não tão pra ninharia
Não fosse a vez daquele um outro ia
Deus o livre morrer assassinado
Pro seu santo não era um qualquer um
Três dias num terreno abandonado
Ostentando onze fitas de Ogum
Quantas vezes se leu só nesta semana
Essa história contada assim por cima
A verdade não rima
A verdade não rima
A verdade não rima...
(Fatima Guedes)
-------------------------------------
Quem cala sobre teu corpo
Consente na tua morte
Talhada a ferro e fogo
Nas profundezas do corte
Que a bala riscou no peito
Quem cala morre contigo
Mais morto que estás agora
Relógio no chão da praça
Batendo, avisando a hora
Que a raiva traçou no tempo
No incêndio repetido
O brilho do teu cabelo
Quem grita vive contigo
(Milton Nascimento/Ronaldo Bastos)
Tava lá morto e posto, um desgarrado
Onze tiros fizeram a avaria
E o morto já tava conformado
Onze tiros e não sei porque tantos
Esses tempos não tão pra ninharia
Não fosse a vez daquele um outro ia
Deus o livre morrer assassinado
Pro seu santo não era um qualquer um
Três dias num terreno abandonado
Ostentando onze fitas de Ogum
Quantas vezes se leu só nesta semana
Essa história contada assim por cima
A verdade não rima
A verdade não rima
A verdade não rima...
(Fatima Guedes)
-------------------------------------
Quem cala sobre teu corpo
Consente na tua morte
Talhada a ferro e fogo
Nas profundezas do corte
Que a bala riscou no peito
Quem cala morre contigo
Mais morto que estás agora
Relógio no chão da praça
Batendo, avisando a hora
Que a raiva traçou no tempo
No incêndio repetido
O brilho do teu cabelo
Quem grita vive contigo
(Milton Nascimento/Ronaldo Bastos)
O primeiro jornal
Quero cantar pra você
Segunda-feira de manhã
Pelo seu rádio de pilha tão docemente
E te ajudar a encarar esse dia mais facilmente
Quero juntar minha voz matinal
Aos restos dos sons noturnos
E aos cheiros domingueiros que ainda boiam
Na casa e em você
Para que junto com o café e o pão se dê
O milagre de ouvir latir o coração
Ou quem sabe algum projeto, uma lembrança
Uma saudade à toa
Venha nascendo com o dia numa boa
E estar com você na primeira brasa do cigarro
No primeiro jorro da torneira
Nos primeiros aprontos de um guerreiro de manhã
Para que saias com alguma alegria bem normal
Que dure pelo menos até você comprar e ler
O primeiro jornal
(Sueli Costa e Abel Silva)
Segunda-feira de manhã
Pelo seu rádio de pilha tão docemente
E te ajudar a encarar esse dia mais facilmente
Quero juntar minha voz matinal
Aos restos dos sons noturnos
E aos cheiros domingueiros que ainda boiam
Na casa e em você
Para que junto com o café e o pão se dê
O milagre de ouvir latir o coração
Ou quem sabe algum projeto, uma lembrança
Uma saudade à toa
Venha nascendo com o dia numa boa
E estar com você na primeira brasa do cigarro
No primeiro jorro da torneira
Nos primeiros aprontos de um guerreiro de manhã
Para que saias com alguma alegria bem normal
Que dure pelo menos até você comprar e ler
O primeiro jornal
(Sueli Costa e Abel Silva)
O que tinha que ser
Porque foste na vida
A última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu
Sem eu saber sequer
Porque és o meu homem
E eu tua mulher.
Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minhÂ’alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser.
(Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
A última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu
Sem eu saber sequer
Porque és o meu homem
E eu tua mulher.
Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minhÂ’alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser.
(Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
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21 de jul. de 2009
Baba
Você não acreditou
Você sequer me olhou
Disse que eu era
muito nova pra você
Mas,
Agora que eu cresci
você quer me namorar
Você não acreditou
Você sequer notou
Disse que eu era
muito nova pra você
Mas,
Agora que eu cresci
você quer me namorar
Não vou acreditar
nesse falso amor
Que só quer me iludir
me enganar
isso é caô
E pra não dizer
que eu sou ruim
Vou deixar você me olhar
Só olhar, só olhar, baba
Baby, baba
Olha o que perdeu
Baba, criança cresceu
Bem feito pra você ehh,
agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender a
nunca mais me esnobar
Baba baby, baby baba,
Baba
Baby, baba
Olha o que perdeu
Baba, criança cresceu
Bem feito pra você ehh,
agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender
a nunca mais me esnobar
Baba baby, baby baba, baba
Baby, baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Você não acreditou
Você sequer notou
Disse que eu era
muito nova pra você
Mas,
Agora que eu cresci
você quer me namorar
Não vou acreditar
nesse falso amor
Que só quer me iludir
me enganar
isso é caô
E pra não dizer
que eu sou ruim
Vou deixar você me olhar
Só olhar, só olhar, baba
Baby, baba
Olha o que perdeu
Baba, criança cresceu
Bem feito pra você ehh,
agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender a
nunca mais me esnobar
Baba baby, baby baba,
Baba
Baby, baba
Olha o que perdeu
Baba, criança cresceu
Bem feito pra você ehh,
agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender
a nunca mais me esnobar
Baba baby, baby baba, baba
Baby, baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
(Kelly Key)
com a MARIA GADÚ (excelente!!)
Você sequer me olhou
Disse que eu era
muito nova pra você
Mas,
Agora que eu cresci
você quer me namorar
Você não acreditou
Você sequer notou
Disse que eu era
muito nova pra você
Mas,
Agora que eu cresci
você quer me namorar
Não vou acreditar
nesse falso amor
Que só quer me iludir
me enganar
isso é caô
E pra não dizer
que eu sou ruim
Vou deixar você me olhar
Só olhar, só olhar, baba
Baby, baba
Olha o que perdeu
Baba, criança cresceu
Bem feito pra você ehh,
agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender a
nunca mais me esnobar
Baba baby, baby baba,
Baba
Baby, baba
Olha o que perdeu
Baba, criança cresceu
Bem feito pra você ehh,
agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender
a nunca mais me esnobar
Baba baby, baby baba, baba
Baby, baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Você não acreditou
Você sequer notou
Disse que eu era
muito nova pra você
Mas,
Agora que eu cresci
você quer me namorar
Não vou acreditar
nesse falso amor
Que só quer me iludir
me enganar
isso é caô
E pra não dizer
que eu sou ruim
Vou deixar você me olhar
Só olhar, só olhar, baba
Baby, baba
Olha o que perdeu
Baba, criança cresceu
Bem feito pra você ehh,
agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender a
nunca mais me esnobar
Baba baby, baby baba,
Baba
Baby, baba
Olha o que perdeu
Baba, criança cresceu
Bem feito pra você ehh,
agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender
a nunca mais me esnobar
Baba baby, baby baba, baba
Baby, baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
Baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby baba baba ba
Baby
(Kelly Key)
com a MARIA GADÚ (excelente!!)
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13 de jul. de 2009
11 de jul. de 2009
Desespelho
Olhei fixo pro vidro que refletia e num instante ficou turvo e opaco. E permaneceu assim. E eu ali buscando algo que eu sabia existir por detrás ou dentro dele. Mas nada. Nada vinha e eu parado me socorria das lembranças e dos porquês. Sem poder olhar, sem poder ver, só me restava sentir. Eu queria organizar aquilo tudo que sempre me vinha: aquele gosto vermelho na boca, aquela cor insossa de todas as coisas ao meu redor. A mim me falta a palavra e não adianta o sentimento se não há o verbo. "What if". Eu penso. Eu olho e penso. E tento não sentir. Eu não vejo nada. Talvez quem me veja acredite no estratagema minucioso que me consome: estar sem ser. Mas por fim, sempre resta o cheiro amargo da incompletude, do desvelo, do preterimento. Tateio a janela, no alto, é bem alto, é em cima, e pela janela com os braços abertos eu defenestro o vidro escuro que não me serve, nem serviu. E eu fico parado, mas não sinto o vidro enegrecido rompendo-se em milhares de partes no chão. Fico ali, com o único sentido que me resta, à espreita: o som de cada pedaço do vidro espatifado irá me brilhar uma resposta.
(a.l.k.)
(a.l.k.)
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