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tentar
ser
olhar
e sempre
nunca
tanto
uma coisa qualquer inominada
mas sentida
um amargor
ou doce ruim
tudo: o mesmo e diferente
só anseio e
o
total
desconhecimento
da
prática forma meio ponto porta estrada
caverna e prisão
e dentro
escondido obscuro
um cofre
um pote
onde
o tesouro
se há
se houver
tesouro
só pode
poderá
ser acessado
com
a
destruição do recipiente
com
o
esfacelamento do corpo
que guarda
a jóia
com
a
morte do guardião
para
o
descobrimento
da jóia
que
pode ser
mero
reflexo
do anseio
um vidro
qualquer
assim
frágil
nem espelho
nem belo
carvão.
Reinício.
(a.l.k.)
26 de jul. de 2011
25 de jul. de 2011
Se eu soubesse | Chico Buarque e Thais Gulin
Se eu soubesse
(Chico Buarque)
Com a participação de Thaís Gulin.
Ah, se eu soubesse não andava na rua
Perigos não corria
Não tinha amigos, não bebia, já não ria à toa
Não ia enfim
Cruzar contigo jamais
Ah, se eu pudesse te diria, na boa
Não sou mais uma das tais
Não vivo com a cabeça na lua
Nem cantarei: eu te amo demais
Casava com outro, se fosse capaz
Mas acontece que eu saí por aí
E aí, larari larari larari larara
Ah, se eu soubesse nem olhava a lagoa
Não ia mais à praia
De noite não gingava a saia, não dormia nua
Pobre de mim
Sonhar contigo, jamais
Ah, se eu pudesse não caía na tua
Conversa mole, outra vez
Não dava mole à tua pessoa
Te abandonava prostrado a meus pés
Fugia nos braços de um outro rapaz
Mas acontece que eu sorri para ti
E aí larari larara lariri, lariri
Pom, pom, pom, ...
==
Thais Gulin: voz
Chico Buarque: voz e violão
Luiz Claudio Ramos: violão
Jorge Helder: baixo
João Rebouças: piano
Paulo Sergio Santos: clarinete
Cristina Braga: Harpa
21 de jul. de 2011
A night in Tunisia
The moon is the same moon above you
Aglow with its cool evening light
But shining at night, in Tunisia
Never does it shine so bright
The stars are aglow in the heavens
But only the wise understand
That shining at night in Tunisia
They guide you through the desert sand
Words fail, to tell a tale
Too exotic to be told
Each night's a deeper night
In a world, ages old
The cares of the day seem to vanish
The ending of day brings release
Each wonderful night in Tunisia
Where the nights are filled with peace
(Dizzy Gillespie - Frank Paparelli)
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Leny Andrade,
Sarah Vaughan
19 de jul. de 2011
AMIGO É CASA
Amigo é feito casa que se faz aos poucos
e com paciência pra durar pra sempre
Mas é preciso ter muito tijolo e terra
preparar reboco, construir tramelas
Usar a sapiência de um João-de-barro
que constrói com arte a sua residência
há que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger
E há que fincar muito jequitibá
e vigas de jatobá
e adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás
não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que os cabelos brancos vão surgindo
Que nem mato na roceira
que mal dá pra capinar
e há que ver os pés de manacá
cheínhos de sabiás
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis
choro de imaginar!
pra festa da cumieira não faltem os violões!
muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre
aquecendo os corações
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira
Com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas
sem fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer
Amigo que é amigo não puxa tapete
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem
quando não tem, finge que tem,
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.
(Capiba / Hermínio Bello De Carvalho)
e com paciência pra durar pra sempre
Mas é preciso ter muito tijolo e terra
preparar reboco, construir tramelas
Usar a sapiência de um João-de-barro
que constrói com arte a sua residência
há que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger
E há que fincar muito jequitibá
e vigas de jatobá
e adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás
não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que os cabelos brancos vão surgindo
Que nem mato na roceira
que mal dá pra capinar
e há que ver os pés de manacá
cheínhos de sabiás
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis
choro de imaginar!
pra festa da cumieira não faltem os violões!
muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre
aquecendo os corações
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira
Com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas
sem fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer
Amigo que é amigo não puxa tapete
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem
quando não tem, finge que tem,
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.
(Capiba / Hermínio Bello De Carvalho)
15 de jul. de 2011
10 de jul. de 2011
9 de jul. de 2011
7 de jul. de 2011
1 de jul. de 2011
Mônica Salmaso lança o disco ‘Alma Lírica Brasileira’
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Ótima. Sempre.
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Mônica Salmaso
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