Michael Jackson representa o esplendor máximo da era das grandes estrelas do pop e ao mesmo tempo a sua maior e mais trágica decadência. Talentosíssimo cantor e bailarino, Michael se tornou também um grande compositor e produtor e entra para história como um artista completo e maravilhoso, e um ser humano frágil, solitário e infeliz. Apaixonado pela cantora Diana Ross, Michael teve nela a sua maior inspiração, não só musical, mas até mesmo das incontáveis plásticas que fez e que tiveram nela o seu modelo inatingível. Com sua voz delicada e sua grande sensibilidade, Michael dissolveu as fronteiras entre homem e mulher, entre negro e branco, entre adulto e criança. Como um popstar precoce, Michael não teve infância e nem adolescência, oprimido por um pai autoritário e muitas vezes brutal, que exigia o máximo dos filhos e especialmente do pequeno Michael. Em sua glória e tragédia se misturam inocência e perversão, popularidade e prestigio, fragilidade emocional e maturidade artística. Para minha geração e as que vieram depois, Michael Jackson é a trilha sonora de nossa história. Com a ajuda do produtor Quincy Jones, estabeleceu novos patamares de qualidade e quantidade no mundo musical com a obra-prima “Thriller”, e mais dois grandes discos, “Bad” e “Dangerous”. No Brasil, Michael era tão querido que, a partir do seu sucesso, muitos pais começaram a homenageá-lo batizando seus filhos como ‘Maicon’, que se tornou um dos nomes mais populares das novas gerações. Entre nós, as suas músicas foram cantadas e dançadas nas favelas e nos condomínios, nas boates e nos bailões, nas casas e nas ruas, unindo as pessoas e levando alegria aos que hoje choram a sua partida.
Moço! Maltratar não é direito Essa mágoa no meu peito Você sabe de onde vem Isso é desamor E não tem jeito Um amor quando desfeito Sempre faz alguém chorar Eu chorei saudade Tá doendo E lá vem você querendo Outra vez me maltratar...
Um amor só é bom Quando é prá dois Eterno é antes e depois Agora não vou mais me enganar Não quero mais sofrer, não dá Se o teu desejo era me ver Se deu vontade de saber Se tô feliz Até posso dizer que sim O teu reinado acabou Chegou ao fim Eu não nasci prá você Nem você prá mim...
Não, ele não vai mais dobrar Pode até se acostumar Ele vai viver sozinho Desaprendeu a dividir
Foi escolher o mal-me-quer Entre o amor de uma mulher E as certezas do caminho Ele não pôde se entregar E agora vai ter de pagar com o coração
Olha lá, ele não é feliz Sempre diz Que é do tipo cara valente Mas, veja só A gente sabe Esse humor é coisa de um rapaz Que sem ter proteção Foi se esconder atrás Da cara de vilão Então, não faz assim, rapaz Não bota esse cartaz A gente não cai, não
Ê! Ê! Ele não é de nada Oiá!!! Essa cara amarrada É só Um jeito de viver na pior Ê! Ê! Ele não é de nada Oiá!!! Essa cara amarrada É só Um jeito de viver nesse mundo de mágoas
pronto agora que voltou tudo ao normal talvez você consiga ser menos rei e um pouco mais real esqueça as horas nunca andam para trás todo dia é dia de aprender um pouco do muito que a vida trás
mas muito pra mim é tão pouco e pouco é um pouco demais viver tá me deixando louco não sei mais do que sou capaz gritando pra não ficar rouco em guerra lutando por paz muito pra mim é tão pouco e pouco eu não quero (mais)
chega! não me condene pelo seu penar pesos e medidas não servem pra ninguém poder nos comparar por que eu não pertenço ao mesmo lugar em que você se afunda tão raso não dá nem pra tentar te salvar
...veja a qualidade está inferior e não é a quantidade que faz a estrutura de um grande amor simplesmente seja o que você julgar ser o melhor mas lembre-se que tudo o que começa com muito pode acabar muito pior
Strange dear, but true dear When I'm close to you, dear The stars fill the sky so in love with you am I Even without you My arms fold about you You know darling why So in love with you am I In love with the night mysterious The night when you first were there In love with my joy delirious When I knew that you could care So taunt me, and hurt me Deceive me, desert me I'm yours, till I die... So in love... So in love... So in love with you, my love... am I...
(Cole Porter)
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E não há mais linda e mais triste. E k.d. lang é perfeita.
It's quarter to three, there's no one in the place except you and me So, set 'em up, Joe, I got a little story you oughta know We're drinkin', my friend, to the end of a brief episode Make it one for my baby and one more for the road
I got the routine, so drop another nickel in the machine I'm feelin' so bad, wish you'd make the music pretty and sad Could tell you a lot, but you've got to be true to your code So, make it one for my baby and one more for the road
You'd never know it but buddy, I'm a kind of poet And I got a lot of things to say And when I'm gloomy, you simply gotta listen to me Till it's all talked away
Well that's how it goes and Joe, I know your gettin' pretty anxious to close So, thanks for the cheer, I hope you didn't mind my bendin' your ear This torch that I found must be drowned or it soon might explode So, make it one for my baby and one more for the road That long, long road
(Lyrics by: Johnny Mercer / Music by: Harold Arlen)
Nada mais a dizer, a Dianne realmente é fantástica. Tecnicamente perfeita, simpática, linda... Ela encerrou o espetáculo cantando sem microfone no bis. Já havia assistido Elza Soares fazer isso, mas eu estava próximo ao palco; com a Dianne eu estava mais distante, mas a voz dela chegou perfeita. Como sempre.
Coloquei algumas fotos no meu álbum: http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=17219254533337030480&aid=1245551067
Tô "subindo" uns vídeos pro Youtube.
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"Dianne Reeves é cantora, o resto é estagiária" 20/06/2009 - Teatro do Bourbon Country - Porto Alegre/RS
Birds may cease to spread their wings But it don't matter But it don't matter When does May envelop spring But it don't matter But it don't matter, cuz When I'm with you My whole world stands still You're my one and only thrill
Ships may never leave the dock, But it don't matter But it don't matter Tics may never hear a toc But it don't matter But it don't matter, cuz When I'm with you My whole world stands still You're my one and only thrill
{Instrumental}
Shores may never reach the tide But it don't matter But it don't matter Buds may never open wide But it don't matter But it don't matter, cuz When I'm with you My whole world stands still You're my one and only thrill You're my You're my
Quem desligou o mortor da luz? Ai, que aperto no meu coração! O meu bem foi-se embora E na noite lá fora O mar agora só me diz não Ai de quem vive na escuridão Nunca vê o clarão de um prazer Vida sem liberdade Sombra de uma saudade Resta uma só vontade: morrer Sem amor onde é que eu vou chegar, Se é o amor que nos guia e conduz? Nunca andei tão perdida Será minha esta vida? Quem desligou o motor da luz?
Vai sim, vai ser sempre assim A sua falta vai me incomodar, E quando eu não agüentar mais Vou chorar baixinho, pra ninguém ouvir. Vai sim, vai ser sempre assim, Um pra cada lado, como você quis E eu vou me acostumar, Quem sabe até gostar de mim. Mesmo que eu tenha que mudar Móveis e lembranças do lugar, O meu olhar ainda vê o seu Me devorando bem devagar. Vem, que eu ainda quero, vem. Quando menos espero a saudade vem E me dá essa vontade, vem Que eu ainda sinto frio Sem você é tudo tão vazio Vem me dar essa vontade, Vem que esse amor ainda é meu. Troco todos os meus planos por um beijo seu E essa noite pode terminar bem.
"E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre;(…)" (Fernando Pessoa, in "Livro do Desassossego")