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Vontade de escrever um texto imenso. Deixar em cada frase, palavra, letra, a minha dor. Dor que é calada. Dor que migra, que está sempre e nunca está. Vontade de ir me esvaziando de sentimentos e sensações, até das boas, mesmo que raras. Desmilinguir-me. Transformar-me num etéreo que não há nem faz sombra nem sente. Apressada e cuidadosamente como a brisa impulsionando a chama que consome a vela. Eu me indo, alquimicamente me desfazendo em formas. Incinerando a dor. A forma boa há de ficar.
(04/02/2006)
(a.l.k.)
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