Entrei depois de muito tempo e não há odores nem luzes que me remetam ao passado. Só o sentimento. Que foi, girou e ainda é o mesmo: quero pra mim e não sou de mim e não vem a mim o que eu preciso.
É tão distante estar... estar... eu não sei. Sei não estou perto de nada, nem de ninguém. Mas sei do avesso. Algum me move.
Esse um é assim chuva. Chuva sem cheiro da terra molhada que sufoca e me agrada... Agrada porque é em mim. Àquele eu digo adeus, é o sentimento é o que não sei é o que não quero. Eu não quero é tê-la. A angústia.
Vou fechar a porta e sair. Há vento.
(05/12/2003)
(a.l.k.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário