- Alô - Alô - Quem fala ? - Sou eu, amor. Você não se lembra mais da minha voz ? - Mas essa hora da manhã ? - Ah, eu queria tanto te ver - Às quatro horas da manhã ? - Ah, eu não consigo dormir, eu preciso te ver
Eu bem que te avisei Pra não levar a sério O nosso caso de amor. Eu sempre fui sincero e você sabe muito bem.
Eu bem que te avisei pra não levar a sério O nosso caso de amor Eu sempre fui sincero e você sabe muito bem. Eu não te prometi nada. Não venha me cobrar por esse amor, Pois esse sentimento eu não tenho pra te dar
Sinto muito em te dizer, vê se tenta esquecer. Os momentos que passamos que juntinhos nos amamos Leve um beijo e adeus.
"E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre;(…)" (Fernando Pessoa, in "Livro do Desassossego")
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