É engraçado A gente ama, troca juras de amor, promete nunca se separar. A gente deposita uma confiança tão grande na pessoa amada, que jamais você poderia imaginar que a pessoa que você quer tanto esteja lhe traindo de uma maneira tão fria e suja. A dor que você sente é tanta, que às vezes você deseja até morrer. E desta dor nasce um ódio, um rancor, uma espécie de vingança, que eu agora vou cantar.
Não vou mais chorar, mas se eu chorar vai ser baixinho pra ninguém me ver O quanto eu sofro, pois amei você.
E vou seguir meu caminho triste Como antes de te conhecer Porem marcado, humilhado, magoado. Pode ver.
Você foi mulher Se isso é ser mulher Está enganada, pois não é não. Isto foi pura podridão
Se valeu do sentimento puro e belo que eu tinha por você para fazer as suas crueldades e maldades Sem perdão.
Agora Sofre Sofre Todo mal que cê me fez Você bem cedo irá pagar!
Disse a todo mundo eu que era o mal E, no entanto foi você quem riu. E quem me fez penar!
Agora Sofre Sofre Todo mal que cê me fez Você bem cedo ira pagar!
"E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como com uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre;(…)" (Fernando Pessoa, in "Livro do Desassossego")
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