Depois de tudo e no entorno do pensamento mórbido resta o gosto do desprazer. O prazer desfeito, abortado, feto, seminal, inóquo, mas imensamente triste por sabê-lo que poderia ter sido o que não foi. Como aquele que não nasceu ou antes de ser mesmo desviveu. Vou desvivendo a cada dia, cronologica e naturalmente e sem somar a mim o peso das folhas. Dos livros. Das árvores. De flandres. Assim, amanhã, tão leve, o vento terá o esforço mínimo para me fazer feliz.
(a.l.k.)
12 de jul. de 2008
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