Eu sempre assim de um modo que eu desconheço, nem busco, atraio palavras. Elas me vêm aos montes pelos olhos, ouvidos, vêm, vêm. Eu as recebo e devolvo o possível sumo de suas essências. No entanto algo em mim dentro perdura. Uma sujeira, um risco, um travo daquelas letras todas e fonemas. Duras, cruas. Quase sempre elas são assim mesmo, assim mesmo pra mim: coisas. Mas eu sei bem que são sentimento. Eu sou. E triste louca amargamente quem ouve ou lê aquilo que há por dentro? Por dentro de mim. Quem dilui, me ajuda a diluir, quem faz? Ninguém.
(a.l.k.)
12 de jul. de 2008
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