Já que não estamos aqui só a passeio.
já que a vida enfim não é recreio.
Eu vou na bubuia, eu vou...
Flutuo, navegando sem tirar os pés do chão,
365 dias na missão...
Na bubuia eu vou...
Subo o rio no contra fluxo,
à margem da loucura,
na fé que a vida
após a morte continua.
eu vou na bubuia, eu vou...
Entoo uma toada em dia de noite escura,
na sequência, na cadência, na fissura...
Eu vou na bubuia, eu vou...
Eu vou suave, bebendo água na cuia.
Olho aberto, papo reto,
o peito como bússula.
Nenhum receio do lado negro da lua,
que me guia, na bubuia.
Eu vou na bubuia, eu vou...
O destino é o mar onde vou me desfazer,
contente a deslizar na correnteza do viver
Na bubuia eu vou...
Eu vou na bubuia, eu vou...
(Céu, Anelis Assumpção e Thalma de Freitas)
29 de ago. de 2009
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