Pra dor de amor, eu não faço sala
Amor me deixa, outro amor me embala
Eu sou um coco que seu ralador não rala
A tristeza quando chega
Se deixar, ela se instala
Se ela vê peito vazio
Quer fazer festa de gala, ê
Mas comigo não tem jeito
Ela nem desfaz a mala
Que um amor quando me deixa, sinhô
Tem outro em ponto de bala
A tristeza a gente sente
Quando o seu chicote estala
Se ela vê sinal de pranto
Lambe o beiço e se regala
Mas meu peito não se curva
À bota, tacão, bengala
Meu amor que é de quilombo (iáiá, kekerê, iê, iê)
Não se prende em dor de senzala
(Roque Ferreira e Paulo César Pinheiro)
5 de nov. de 2008
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