Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar(zombar) de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo empareado
Mas antes de fazer bonito de passagem por Granito
Foram logo me dizendo:
"De Itaboca à Rancharia, de Salgueiro à Bodocó, Januário é omaior!"
E foi aí que me falou mei' zangado o véi Jacó:
"Luí" respeita Januário
"Luí" respeita Januário
"Luí", tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso
E com ele ninguém vai, "Luí"
Respeita os oito baixo do teu pai!.
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Juazeiro, Juazeiro
Me arresponda por favor
Juazeiro, velho amigo
Onde anda meu amor
Ai, Juazeiro
Ela nunca mais voltou
Diz, Juazeiro
Onde anda o meu amor
Juazeiro, não te alembras
Quando o nosso amor nasceu
Toda tarde à tua sombra
Conversava ela e eu
Ai, Juazeiro
Como dói a minha dor
Dis, Juazeiro
Onde anda o meu amor
Juazeiro, seja franco
Ela tem um novo amor?
Se não tem porque tu choras
Solidário à minha dor?
Ai, Juazeiro
Naõ me deixa assim roer
Ai, Juazeiro
Tô cansado de sofrer
Juazeiro, meu destino
Tá ligado junto ao teu
No teu tronco tem dois
nomes
Ela mesmo é que
escreveu
Ai, Juazeiro
Eu não aguento mais
roer
Ai, Juazeiro
Eu prefiro inté morrer
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(Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira)
Elisa Paraíso
17 de ago. de 2010
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