Num lugar sem palavras, o aceno brusco é a única comunicação em busca de um final pleno, porém incompleto onde só reside o desejo. Desejo que nem é, nem está, ou melhor, que está em torno mas não em, não em algo nem nalguém. É assim, como abstrato que é, residisse unicamente naquele mundo das idéias sendo alçado à realidade por instantes e novamente recolocado em seu lugar longe. Idílico talvez. Entretanto, ele abriu um espaço que por ele ou por outro sentimento deveria poderia precisa ser preenchido. Resta o vazio. O vão por onde sopra o vento, escorre a água e as réstias inconstantes de luz invadem por momentos fuzages. É escuro e frio lá. Triste. Deserto.
(a.l.k.)
22 de set. de 2007
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