Leve. Romântico. E, obviamente, musical. A química entre Hugh Grant e Drew Barrimore rola muito bem, não poderia ser diferente, já que ambos são experientes em filmes do gênero; contudo a surpresa poderia ser negativa. Mas não foi. Não é nenhum filme espetacular, nem que vá ser para mim extremamente memorável, como outros do gênero, com o próprio Hugh, mas funciona bem como diversão, fruição.
Outro atrativo é, sem dúvida, a música, que nos leva pra o que hoje vemos como trash nos anos 80: arranjos cheios de teclados, coreografias rebolativas de boy bands, figurinos (o clipe da banda fictícia PoP é ótimo). Ao mesmo tempo, traz o que há de trash hoje, as danças sensuais das cantoras teen que seguem tendências sem nem saber o porquê das coisas (de certa forma, não muito diferente do que se fazia nos 80, ou mesmo sempre em determinados segmentos da música pop), mas que no campo musical, que realmente interessa, deixam muito a desejar em relação aos seus antecessores do pop.
(a.l.k.)
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